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REUNIÃO
Órgãos buscam solução para esgoto sanitário do Bosco dos Ipês

Data da notícia: 2014-10-24 16:58:44
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(Da Redação/Assessoria) Durou cerca de cinco horas uma reunião que aconteceu na quinta-feira (23), no auditório do Ministério Público Estadual de Ji-Paraná, com o promotor de Justiça Pedro Wagner de Almeida Pereira Júnior e que contou com a presença de representantes da Sedam, Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semeia), Agência Reguladora do Município (Agerji), Caerd, empresários que executaram a obra e os vereadores Edivaldo Gomes (PSB) e Márcia Regina (PT).
Na pauta, o não funcionamento eficiente da estação de tratamento do esgoto sanitário dos bosques dos Ipês, o Minha Casa, Minha Vida, com 593 unidades, entregues recentemente na cidade. Pelo não funcionamento, os empresários já receberam multa de R$ 200 mil, aplicada pela Semeia.
A exemplo das reclamações que chegam para os vereadores, o promotor Pedro Wagner disse que recebeu, inclusive, abaixo-assinado dos moradores pedindo providências. O projeto inicial previa a construção de fossas individualizadas, porém, foi mudado pelos empresários em acordo com a Caixa Econômica e com licenças da Sedam para a construção de uma estação de tratamento ETA, porém, até agora o sistema tem se mostrado falho.
O vereador Edivaldo Gomes reclamou que órgãos fiscalizadores, como Câmara e Ministério Público não foram informados da alteração do projeto. O promotor Pedro Wagner solicitou e ficou acordado que nos próximos empreendimentos qualquer mudança seja comunicada pela Caixa, que libera os recursos. Pedro Wagner salientou que o objetivo imediato não é buscar culpados, mas uma solução para o caso.
Os empresários Paulo Roberto Lima, da Paulo Lima Engenharia Ltda, e Sérgio Aroldo, da Fênix Construtora, explicaram que uma peça da estação de tratamento, eletrobóia, veio com problema de fábrica, o que gerou uma série de problemas posteriores. Afirmaram ainda que a operacionalização do sistema deveria ser da Caerd, conforme contrato, pois as empresas não tem gente especializada.

PROVIDÊNCIAS - Após muita discussão, providências ficaram agendadas para os próximos dias, sendo a limpeza completa da estação de tratamento, parceria das empresas com a Agerji - no dia 30, já com a eletrobóia e todo o sistema funcionando, coleta de efluentes para análise, parceria Semeia, Caerd e outros órgãos que queiram participar - vistoria completa da ETA com engenheiros da Caerd, Caixa e com acompanhamento das empresas. Caso após todas essas providências o sistema se mostre eficiente, dispensam-se reuniões e providências futuras para o mesmo caso.
Um dos pontos polêmicos foi à informação de que a unidade receptora dos efluentes pode não suportar o volume. ?Nós temos uma licença dada pela Sedam, se isso ocorrer, qual a garantia de empreendimentos futuros?? questionou Edivaldo Gomes.
A Caerd acompanhará e ajudara provisoriamente na operação da estação de tratamento até que saiam licenças que ainda estão pendentes. ?Não podemos assumir desta forma?, disse o representante da empresa. Os empresários se defenderam, afirmando não ser justo pagarem um preço por uma situação que não geraram sozinhos.
O promotor Pedro Wagner, os vereadores Edivaldo Gomes e Márcia Regina destacaram que a preocupação é para com os empreendimentos futuros, pois o município tem mais de 3.500 unidades de habitação popular em construção, havendo a necessidade de se evitar esses problemas.

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